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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Eletroquímica aplicada às ciências ambientais: detecção, tratamento e geração de energia

Coordenação: Simone Stülp

Pesquisadores:
Simone Stülp
Odorico Konrad

Órgãos Financiadores:

Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento - FUVATES


Resumo:
Com o avanço das problemáticas e impactos ambientais, são necessários estudos que foquem no desenvolvimento de tecnologias que sejam aplicadas aos sistemas ambientais. Dentre essas tecnologias podem-se destacar as que visam ao reuso tanto de água como de insumos em diferentes processos, ou ainda aquelas que propiciem a geração de energia e obtenção de novos materiais. O projeto de pesquisa, em continuidade, visa ao estudo de tecnologias aplicadas às ciências ambientais, por meio de estudos de degradação, reuso, geração de energia e obtenção de biomateriais, contemplando, dessa forma, aspectos ligados à linha de pesquisa Tecnologia e Ambiente.
Sub projetos
Coordenação: Simone Stülp
Pesquisador(a):

Simone Stülp


Fontes Financiadoras:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq


Resumo:

Um dos grandes problemas enfrentados pelas estações de tratamento de água (ETA) é a presença de substâncias que conferem gosto e odor (G&O) de mofo e terra à água, sendo esta a causa da maioria das reclamações dos consumidores e consideradas indicadores de qualidade da água potável. As principais substâncias responsáveis por esse sabor estranho são geosmina (GSM) e 2-metilisoborneol (MIB), produzidos pelas algas azuis (cianobactérias) e actinomicetos. No Brasil, a primeira correlação dos resultados de GSM e MIB em águas foi publicada em 2005, a qual apresentou resultados significativos da detecção destes compostos em água potável. Dados coletados pela SABESP entre 2014 a 2016 e comparados com os anos de 2002 e 2004 apresentaram uma queda significativa nos valores médios de GSM e MIB, sendo esta queda devido a presença de protocolo de aplicação de algicidas (pesticidas utilizados na eliminação de cianobactérias azuis ou verdes em corpos aquáticos). No entanto, a presença e detecção destes compostos ainda é evidenciada (em concentrações da ordem de 10 ng L-1), necessitando de tecnologias otimizadas que visem atender aos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde (MS), uma vez que os métodos de tratamento convencionais empregados nas ETA (coagulação, sedimentação e filtração) são considerados ineficientes na remoção desses dois compostos. Desta forma, o projeto apresentado visa desenvolver e realizar o estudo de tecnologias eficientes para o tratamento de águas com a perspectiva de eliminação de compostos que conferem gosto e odor à água, visando a sua potabilização. Este projeto se conecta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Nações Unidas), em especial ao Objetivo 6 - água potável e saneamento, por ter foco na obtenção de tecnologias mais eficientes para a potabilização da água de beber, visando o uso mais racional da água, em ambientes sustentáveis, contribuindo para a Qualidade de Vida. Ainda, cabe destacar que este projeto é parte de um projeto maior desenvolvido sob coordenação da Unifesp, em atendimento a um Edital Fapesp-Sabesp, sendo que a proponente deste projeto é parte integrante da equipe de pesquisadores, junto à Universidade do Vale do Taquari - Univates, onde atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (em nível de Mestrado e Doutorado), atuando também como pesquisadora do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari - Tecnovates, na pesquisa e relação Universidade-Empresa.