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Pesquisa sobre inundações em Lajeado é premiada no Fiema

Postado em 19/04/2018 08h40min e atualizado em 19/04/2018 19h42min

Por Nicole Morás

O artigo “Mapeamento das áreas urbanas suscetíveis às inundações do Rio Taquari em Lajeado/RS” foi premiado como melhor trabalho da Área 4 - Recursos hídricos e águas residuárias no 6º Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (Fiema). A pesquisa é resultado do trabalho de conclusão de curso de Sofia Royer Moraes, diplomada no curso de Engenharia Ambiental da Univates - agora oferecido como Engenharia Ambiental e Sanitária -, sob orientação do professor Rafael Rodrigo Eckhardt.

Divulgação

Na pesquisa, Sofia realizou o mapeamento e a análise das áreas urbanas e das edificações suscetíveis às inundações do Rio Taquari na cidade de Lajeado/RS. Para isso, foram utilizados os registros das enchentes e das inundações ocorridas no município no período de 1980 a 2015. De acordo com a diplomada, foi possível validar as informações com a inundação ocorrida em 10 de outubro de 2015, que alcançou o nível de 23,81 m, sendo 10,81 m acima do nível de referência.

“Foram mapeadas as áreas atingidas pelas inundações do nível de 19 m até o nível de 30 m. No nível topográfico de 19 m, a área total abrangida pela inundação foi de 25,98 ha, aumentando para 112,15 ha no nível máximo estudado (30 m), o que representa 11,50% da área total do município”, explicou ela. Conforme o estudo, o número de edificações atingidas pode chegar a 1.039 unidades quando o Rio Taquari atinge 30 m, porém, com uma inundação de magnitude pequena, em que o rio chega a 21 m, já são afetadas 98 edificações. Confira mais dados no infográfico.

O artigo foi produzido com a colaboração dos pesquisadores Guilherme Garcia de Oliveira e Cláudio Wilson Mendes Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

Contato com a pesquisa na graduação

Sofia teve seu primeiro contato com a pesquisa científica na graduação, como Bolsista de Iniciação Científica.

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Trabalhei com diferentes projetos, dentro da temática ambiental. Todos foram desafiadores, com grandes perguntas. Com toda certeza, isso foi muito cativante durante a graduação, em termos de querer mais e consequentemente, ter mais perguntas, desafios e respostas
diplomada de Engenharia Ambiental Sofia Moraes

Em relação ao curso escolhido, Sofia diz que a Engenharia Ambiental permitiu-lhe desenvolver um olhar integrado sobre os impactos socioeconômicos e ambientais, positivos e negativos, decorrentes das ações antrópicas. “Dentre elas, a ocupação irregular de áreas suscetíveis a desastres naturais. Os conhecimentos relacionados à climatologia, hidrologia, geoprocessamento, estatística, entre outros, que, foram aplicados à relevante problemática das inundações, resultou no desenvolvimento integral da pesquisa que originou o artigo publicado”, afirmou a diplomada, acrescentando que o que ela mais gosta na pesquisa é a possibilidade de estudar e desenvolver algo útil para a sociedade.

Engenharia Ambiental e Sanitária no Vestibular de Inverno

Um dos cursos que recebe inscrições no Vestibular de Inverno da Univates é o de Engenharia Ambiental e Sanitária. O curso é voltado para quem deseja atuar nas áreas de meio ambiente, saneamento ambiental, tecnologias ambientais e energias renovávei e permite que os estudantes desenvolvam habilidades e competências reconhecidas pelo meio científico e profissional em demandas socioambientais. As inscrições podem ser realizadas de 23 de abril a 5 de junho. A prova única de redação será aplicada no dia 10 de junho. Mais informações podem ser obtidas pelo 0 800 7 07 08 09.