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Serviço melhora qualidade de vida de pessoas com ansiedade e fobia social

Postado em 07/06/2018 09h10min e atualizado em 19/06/2018 14h38min

Por Ana Amélia Ritt

Ana Amélia Ritt

“Nunca mais vou esquecer. Todos são anjos no meu caminho”, considera uma das integrantes do grupo sobre o Projeto Viver e Conviver. Formado por oito mulheres, de 40 a 70 anos, diagnosticadas com ansiedade, depressão ou fobia social, o projeto busca contribuir com a autoestima e socialização das participantes. A ação surgiu da Assistente Social do Centro Clínico da Univates, Tânia Majara Pauli, e, desde fevereiro, leva conhecimento sobre saúde, além de momentos de entretenimento.

“Essa é uma possibilidade para pessoas que não tinham atividades extras estabelecerem vínculos. O resultado é positivo. Percebo que as integrantes já estão prontas para buscar outros serviços de apoio da rede municipal”, avalia Tânia. A idealizadora conta que as atividades foram programadas por uma equipe multidisciplinar.

Ana Amélia Ritt

Nosso objetivo é sair do problema. Promover momentos de prazer, descontração e socialização aos participantes
Assistente Social Tânia Majara Pauli

Além de momentos como o trabalho com argila, realizado nesta semana na Cures, o grupo recebeu orientações nos laboratórios de Nutrição, Fisioterapia, Estética e Farmácia. Tânia conta que uma das atividades foi a confecção de caixas organizadoras de medicamentos, composta por cores e imagens que facilitam o entendimento da terapia, principalmente para pacientes com dificuldades de leitura, que não estavam se medicando corretamente, dificultando a adesão e eficácia do tratamento.

Ana Amélia Ritt

Ana Amélia Ritt

Entre as participantes está Nadir Thomas, de 67 anos, moradora de Lajeado. “Os encontros são maravilhosos e me ajudaram com a depressão. Gosto muito daqui, saio contente. Na Univates tem companheirismo. Para mim, não existe dia igual ao que eu venho para cá”, conta ao elogiar os profissionais e mencionar as amizades que fez com as demais participantes.

O grupo realiza encontros semanais desde fevereiro e tem duração até agosto. No final de julho, nova turma será formada, desta vez composta por 13 participantes, homens e mulheres.

Confira a entrevista para o Grupo Independente aqui.