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Estudante de Letras da Univates realiza estágio em universidade do Canadá

Postado as 12/03/2019 10:34:56

Por Isabel Pavan

Divulgação


Desde o dia 1º de janeiro Marcela Fischer está realizando um grande sonho: estudar no Canadá. Com a conclusão do curso marcada para o segundo semestre deste ano, a estudante do curso de Letras/Inglês da Univates aproveitou o intercâmbio para aplicar seu estágio interdisciplinar na Concordia University of Edmonton, sendo a primeira aluna do curso a realizar estágio no exterior. Intitulado “Cultura Gaúcha: uma face da diversidade cultural brasileira”, o estágio teve sua primeira aula no dia 26 de fevereiro, trazendo as melhores expectativas para a estudante.

Antes de decolar para o país norte-americano, Marcela dava aulas de português aos intercambistas por meio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Univates, e foi a partir disso que surgiu a ideia do estágio. “Pensei que poderia me aventurar e planejar aulas de português, envolvendo nossa cultura, para serem aplicadas no Canadá, que era o meu país de destino. Assim, consegui fazer o planejamento no semestre anterior ao do intercâmbio”, afirma a estudante. A proposta foi feita no Brasil, com orientação de professores do curso de Letras, considerando a realidade prevista no Canadá, conforme explica a professora do curso de Letras Kári Lúcia Forneck. Neste semestre as aulas estão sendo realizadas conforme o cronograma elaborado, sob supervisão da coordenadora do curso de Letras da Univates, Lívia Pretto Mottin.

“Esse estágio prevê que os alunos desenvolvam algum projeto de linguagem que possa ser aplicado em algum espaço não escolar, que seriam entidades, Organizações Não Governamentais (ONGs), bibliotecas, ou seja, ambientes que não correspondam ao modelo de sala de aula convencional. Porém o estudante também pode desenvolver uma prática de ensino de língua portuguesa como língua adicional em algum contexto de aprendizagem internacional, fora do Brasil”, explica Kári sobre a atividade desenvolvida pela estudante.

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A experiência do estágio é válida para o mercado de trabalho, segundo Lívia. Para ela, a experiência no exterior para estudantes de Letras, como Marcela, também traz uma compreensão maior sobre o ensino e a aprendizagem de línguas.

Durante as aulas, abertas para os estudantes da Concordia, Marcela trabalha elementos típicos da cultura gaúcha por cerca de 1 hora e 30 minutos, todas as terças-feiras. Com essas atividades os alunos estão em contato com o português, pois aprendem perguntas e respostas básicas, números, alfabeto e partes do corpo que são praticados nas aulas. Segundo a coordenadora, Marcela tem alunos de cinco países diferentes - República Dominicana, Canadá, Finlândia, Espanha e Holanda -, que também estão realizando intercâmbio. “Além do aprendizado da língua portuguesa e da cultura gaúcha, há todas informações que esses estudantes levam para a sala de aula em termos de diversidade cultural”, explica Lívia.

Sobre a aceitação do estágio, a estudante afirma que “o vice-reitor da Universidade, Manfred Zeuch, amou a ideia, tanto que foi ele que convocou a reunião para falar sobre a proposta, deu as boas-vindas aos alunos no primeiro dia de aula e contatou um restaurante para fazer um churrasco no final do estágio”. Marcela descreve os seus alunos como “curiosos e dispostos, o que torna a aula interativa e divertida”. Para integrar os estudantes ainda mais aos costumes, a futura professora programou um dia para usar seu vestido de prenda e levar chimarrão para a sala de aula.

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Durante os dois meses em que Marcela está na Universidade, ela já presenciou eventos envolvendo diversas culturas quase todas as semanas. A estudante afirma estar aprendendo muito com os diferentes costumes e tradições representados nessas ocasiões. “É realmente incrível como a Concordia é multicultural, aqui tem pessoas de vários locais do mundo”, ressalta.

Além do estágio, a futura professora está matriculada em três outras disciplinas. Entre elas está Introduction to the Profession of Teaching, na qual os estudantes visitam diferentes escolas durante as aulas. “Estou conseguindo ver como é o ensino aqui no Canadá e ter muitas ideias para colocar em prática no Brasil, assim que começar a exercer minha profissão”, conclui Marcela, afirmando estar muito feliz com toda a experiência adquirida.