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Estudantes do curso de Direito da Univates desenvolvem ações sociais na região

Postado as 30/09/2020 10:29:36

Por Laura Mallmann

Divulgação

Estudantes do 2º semestre do curso de Direito da Universidade do Vale do Taquari – Univates foram desafiados a identificar problemas sociais nas suas comunidades e a desenvolver soluções na disciplina de Projeto Integrador I. Divididos em grupos, os alunos apresentaram propostas como: consultoria jurídica sobre Organizações Não Governamentais (ONGs) para um grupo que cuida de gatos abandonados e um projeto arquitetônico de uma sala de estudos para uma associação de menores em situação de vulnerabilidade.

O grupo da estudante Taís Böck, formado por Bruna Imperatori Purper, Daniel Zani, Emanuela Gomes, Émili Worm, Pabliane Ody e Rafael dos Santos Maia, engajou-se na causa animal e beneficiou a Sociedade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga), de Lajeado, com a proposta de transformá-la em uma Organização Não Governamental (ONG). Os estudantes elaboraram um estatuto para regularizar a situação da associação.

“Nosso intuito foi transformá-la em ONG para que recebesse todos os benefícios dessa categoria. Uma organização sem fins lucrativos consegue, por meio de seu CNPJ, realizar compras de rações e medicamentos, por exemplo, com descontos. Ou até ser beneficiada com repasses do governo”, explica Taís.

A aluna conta que o projeto foi muito desafiador. “Nós encontramos barreiras desde a definição do tema até a elaboração do estatuto”, relata. Conforme ela, o projeto auxiliou os estudantes a criarem base como futuros advogados. “Durante o trabalho, precisamos buscar alternativas e soluções embasadas em leis para que os “clientes” acreditassem que o nosso serviço realmente beneficiaria a causa”, explica.

Outro grupo, formado pelos alunos Ana Laura Chanan, Daiane Mattei, Eduardo Caldas, Giovanna Sesti Lahude, Ivaneide Oliveira, Nicolas Vasconcelos e Victor Rolim, apresentou  medidas de combate à Covid-19 em frigoríficos na cidade de Lajeado. Além de abordar também o impacto da disseminação da doença na comunidade, a partir das empresas frigoríficas.

Após observar as providências administrativas e judiciais tomadas pelo Ministério Público, os estudantes entrevistaram o Promotor de Justiça responsável por um dos casos em Lajeado. Acompanharam também, matérias veiculadas na mídia local, realizaram pesquisas jurídicas e técnicas sobre o setor frigorífico. A partir dessa pesquisa, o grupo apresentou, como possível solução, a criação de um canal de comunicações, que serviria de apoio no contexto da pandemia para funcionários da planta fabril.

Conforme a integrante Giovanna Lahude, a proposta, além de informar e dar suporte aos trabalhadores da indústria, também pode auxiliar a restaurar a confiança da comunidade  diante do dano reputacional causado à empresa e dos prejuízos sofridos por ela. 

 

Ideias transformadoras

Conforme a professora que ministra a disciplina, Alice Krämer Iorra Schmidt, o projeto integrador é um componente curricular que gera trabalhos lindos em todos os semestres. “Neste ano, temos exemplos de um grupo que provocou um frigorífico a desenvolver um canal de comunicações para quem descumprisse regras sanitárias de prevenção contra a Covid-19”, relata.

A professora também cita outro grupo que se deparou com a falta de uma sala de estudos na Associação dos Menores de Arroio do Meio (Amam) para que os internos realizem suas atividades escolares. “Eles desenvolveram um projeto arquitetônico, de forma gratuita, para essa nova sala. Os alunos ainda buscaram recursos com empresas da região para construir o espaço, porém o projeto ainda não se concretizou pela falta de verba provocada pela pandemia”, esclarece.