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Univates recebe presidente da Capes

Postado em 11/06/2018 17h13min e atualizado em 12/06/2018 11h18min

Por Nicole Morás

Nicole Morás

A Universidade do Vale do Taquari - Univates recebeu, nesta segunda-feira, 11, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abilio Baeta Neves. Na parte da manhã, ele participou de reuniões com membros da Reitoria em que foram abordadas questões institucionais. No turno da tarde, Neves conversou com professores e gestores sobre o cenário da pós-graduação no Brasil.

De acordo com o reitor, Ney Lazzari, a visita do atual presidente da Capes está vinculada ao seu histórico com a Univates, já que ele foi um incentivador para a transformação da Instituição em Centro Universitário na década de 1990. “Agora que somos Universidade, quisemos trazê-lo para ver tudo o que construímos enquanto instituição, devido, em grande parte, ao seu estímulo e orientação”, explicou Lazzari.

Na fala da tarde, Neves lembrou sua passagem pela Univates. “É uma instituição que cresceu muito e está consolidada, ao contrário do que se via na década de 1990. É perceptível que há contribuição não apenas para o ensino, mas também para o futuro do estado do Rio Grande do Sul”, analisou ele, acrescentando que tem uma relação próxima com instituições comunitárias em função da atuação acadêmica de sua esposa, que pesquisa essa área.

Neves afirmou que a Capes é responsável atualmente por ações voltadas à pós-graduação, à formação de professores da educação básica e ao ensino a distância, sendo a maior agência de fomento do país, com um orçamento de cerca de R$ 4 bilhões - enquanto o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações tem um orçamento de R$ 2 bilhões e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico conta com uma verba anual de cerca de R$ 1 bilhão.

Nicole Morás

O presidente da Capes abordou temáticas como a avaliação dos programas de pós-graduação. Neves afirmou que a avaliação tem legitimidade, uma vez que é realizada por membros da comunidade acadêmica por meio de comissões indicadas pela comunidade. Ele acredita que o atual modelo coloca programas com diferentes vocações em um mesmo critério de análise e que um aprimoramento do sistema de avaliação poderia contribuir para que as instituições tivessem mais autonomia, apoio e oportunidades de diversificação. “Ou então iremos matar vocações e experimentações que são vitais para a pesquisa. Onde colocar a produção que não é de ponta, mas que pode contribuir muito para o desenvolvimento regional, por exemplo?”, questionou ele.

Neves disse ainda acreditar em um modelo de avaliação mais orgânico e multifuncional. “Nenhuma mudança pode ser abrupta, mas já se está avançando”, analisou ele, falando ainda sobre as novas políticas de incentivo à formação de professores, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o programa de Residência Pedagógica, com os quais a Univates foi contemplada e deverá realizar atividades a partir de agosto. 

“Um grande avanço para as instituições comunitárias foi o Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosup), que estabeleceu uma distinção entre universidades particulares e comunitárias, sendo de grande importância para a destinação de recursos para apoio a discentes de programas de pós-graduação stricto sensu oferecidos por Instituições Comunitárias”, avaliou ele ainda.

Nicole Morás