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Projeto educativo alertará sobre malefícios do cigarro eletrônico valendo-se de protótipo robótico de pulmão simulado

Postado as 22/06/2023 12:25:55

Por Lucas George Wendt

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Ana Amélia Ritt

Com informações do Consórcio Sthem Brasil 

Um projeto idealizado pelas professoras Maria Claudete Schorr e Grasiela Kieling Bublitz, da Universidade do Vale do Taquari - Univates, durante uma formação realizada pelo Consórcio Sthem Brasil - Consórcio de IES Brasileiras e Programa Acadêmico e Profissional para as Américas – Laspau, afiliado à Universidade de Harvard, foi selecionado recentemente para receber verba e ser aplicado. O projeto das docentes é o único do Sul do Brasil a ser contemplado. 

No total são 17 professores, de 11 instituições de ensino superior consorciadas, que apresentaram projetos e foram contemplados no âmbito do que é conhecido como “Projeto PADF nas Escolas” - parceria do Sthem com a Fundação Pan-americana para o Desenvolvimento (PADF) e a Boeing. A iniciativa envolve professores e alunos de escolas públicas do ensino médio e fundamental. 

A iniciativa será executada no segundo semestre de 2023 e seus resultados serão apresentados no final deste semestre para os organizadores do Sthem - Brasil que atuam com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).  

O projeto apresentado pela dupla da Univates também é integrado pelos docentes Luciele Martins Gonçalves Descovi e Audrei Pavanello. Foi desenvolvido em conjunto por três Instituições de Ensino Superior da região Sul do Brasil: Faccat, Unicesumar e Univates. O público abrangido na proposta dos docentes são alunos do 6º, 7º, 8º e 9º anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Águas Claras (Três Coroas/RS), Lar da Menina (Lajeado/RS) e Instituto Nacional de Maringá (Maringá/PR). O Sthem é patrocinado pela Boeing, o que possibilitará o recebimento de verba por todos os projetos aprovados para a compra de 10 kits para a construção dos protótipos.

O projeto educativo inovador tem como objetivo conscientizar sobre os malefícios do uso do cigarro eletrônico. Durante a execução do projeto, os alunos irão construir um protótipo robótico que simula um pulmão e reproduzir os efeitos nocivos da fumaça do cigarro eletrônico quando inspirada.

O projeto tem como propósito educar os jovens sobre os perigos associados ao uso do cigarro eletrônico, especialmente entre os adolescentes, que são um grupo vulnerável a essas práticas. O protótipo robótico desenvolvido pelos estudantes permitirá uma experiência mais realista e impactante ao demonstrar os efeitos prejudiciais que a inalação da fumaça do cigarro eletrônico pode causar aos pulmões.

Divulgação/Univates

“Nós trouxemos para as escolas uma questão motivadora: quais são as condições que afetam a saúde do sistema respiratório com o uso do cigarro eletrônico e como vincular essa proposta às competências da BNCC. Nós vamos atender, na área de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, meninas vulneráveis dos nove aos 15 anos do Lar das Meninas”, detalha Maria Claudete Schorr. “Escolhemos um público feminino para a execução do projeto tendo em vista a pouca representatividade deste público nas áreas das ciências exatas. Além disso, a Boeing, patrocinadora do projeto, incentiva fortemente a formação de meninas nessas áreas."

Já Audrei Pavanello acrescentou que, “no Instituto Nacional de Maringá, serão trabalhadas com os alunos questões relativas às áreas de Ciências da Natureza e Biológicas (Fisioterapia, Medicina e Biologia) com as áreas de Exatas (Matemática, Engenharias da Computação e de Software)”. 

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