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O que antecede o estudo
Até hoje, novas variantes de covid-19 ainda estão surgindo, e o conhecimento sobre os mecanismos usados pelo vírus para infectar células e se perpetuar ainda não são bem compreendidos. A comunidade científica tenta acompanhar a velocidade das novas variantes e, consequentemente, das novas vias fisiológicas que surgem com elas. Sabe-se que o novo coronavírus desempenha um papel na alteração de muitas vias moleculares para assumir o controle das células infectadas.
Muitas das maneiras pelas quais o vírus SARS-CoV-2 afeta nosso corpo estão relacionadas a como ele controla a atividade de certos genes em nossas células, o que é chamado de epigenética. Um tipo específico de molécula chamada microRNA let-7 pode ajudar o vírus a se replicar em nossas células e também a aumentar a inflamação em nosso corpo.
Isso pode levar a uma tempestade de citocinas, que é uma resposta inflamatória excessiva que pode ser perigosa para pacientes com covid-19 em estágio avançado. Então, entender como o let-7 funciona pode ajudar os pesquisadores a encontrar novos alvos para tratamentos para a doença. Este estudo examina como o let-7 contribui para os problemas imunológicos que ocorrem durante a infecção pelo SARS-CoV-2.
A revisão sistemática de literatura tem como objetivo fornecer uma síntese completa e confiável das evidências disponíveis sobre uma determinada questão, possibilitando a identificação de lacunas no conhecimento e a orientação de futuras pesquisas e intervenções na área.
Achados do estudo
Foram encontrados seis estudos sobre let-7 e covid-19. Alguns deles mostraram que existe uma boa relação entre o let-7 e os problemas do sistema imunológico causados pela covid-19. Quando o let-7 é suprimido em casos graves da doença, o vírus consegue entrar mais facilmente nas células-alvo, aumentando a quantidade de TMPRSS2, o que pode causar inflamação por meio de um eixo específico.
Embora seja interessante desenvolver uma terapia que atue no let-7, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que essa terapia seja segura para uso clínico. Por isso, no futuro, os pesquisadores poderão seguir adiante pesquisando a terapia com let-7 como alvo terapêutico.
